"Deus dê a eles a paz que o Senhor deu para nós."
TESTEMUNHO
Perdas. Como é difícil encará-las. Uma das mais doloridas é a separação, a dor de perder para a morte. Eu e meus filhos passamos e ainda temos passados por momentos muito fortes desde a perda repentina de meu amigo, amante, esposo e líder Moysés Malafaia. Ele foi tomado subitamente diante de duas mil pessoas enquanto pregava o evangelho da Verdade. Eu não estava no Brasil nessa ocasião, mas pastoreava duas comunidades durante a ausência dele nos Estados Unidos.
Nosso relacionamento durou cerca de dezenove anos. Foram dezesseis anos de matrimonio e onze de companheirismo dentro do ministério pastoral. Esse relacionamento gerou muitos frutos para Deus, pessoas de muito valor foram alcançadas ensinadas e frutificam. Em particular foram gerados dois frutos, dois filhos, duas riquezas que também foram expostas a uma grande carga de sofrimento que graças a Deus tem sido superada.
Diante da noticia que meu marido havia partido, me encontrei diante de um dilema onze horas da noite decidindo se contaria aos meus filhos o motivo que nos levaria a viajar imediatamente ao Brasil ou se deixaria para contar quando entrássemos no pais. Só meu doce amigo Espírito Santo era tão perceptível, mas perceptível do que pessoas que estavam a minha volta. Decidi que deixaria que eles dormissem e contaria depois de algumas horas de sono. Meu casal de filhos tinha 10 e 12 anos.
Depois que acalmei a casa e percebi que meus filhos dormiam; depois ser invadida pela paz que guarda mente e coração eu desci para abraçar cada pessoa que angustiada esperava por mim do lado de fora da casa. Algumas não tinham palavras, outras não tinham nem movimento, a única coisa que eu queria na verdade era um abraço de cada um. A palavra que brotou de meus lábios ao me deparar diante daquele ajuntamento de gente em sofrimento foi: “Queridos, plantem paz que vocês vão colher paz. Eu sei que vocês estão preocupados comigo e com as crianças, mas a paz que excede o entendimento está conosco e Deus estará guardando nossa mente e coração.” Enquanto eu recebia os abraços alguém me disse que meu filho estava na sacada da casa surpreso olhando aquele ajuntamento lá embaixo. Então subi correndo e com a casa toda escura, na penumbra da claridade na janela, sentados no sofá da sala, meu filho me perguntou o que estava acontecendo. Minha resposta foi: Quem é o numero um na vida de seu pai? Resposta: Deus. Por quem é que teu pai faria tudo? Por Deus. Porque teu pai está no Brasil? Por causa de Deus. Quem pode fazer o que quiser com teu pai? Só Deus. Então eu dei a ele a noticia mais séria que poderia receber ao longo de seus doze anos de vida.
Sua reação foi esmurrar o sofá dizendo “não, não pode ser!” e passado apenas alguns instantes ele me abraça em meio aquela escuridão e pergunta: “Mãe, o que é isso? Tem algo aqui. Meu coração chora e dói, mas aqui fora tem algo estranho que me acalma.” Eu disse a ele: “Meu filho você pode chamar isso de paz ou pode chamar de presença do nosso doce amigo Espírito Santo e essa paz estará conosco.” Então ele calmamente desceu e foi abraçar as pessoas lá embaixo. Sim ele como eu estava perplexo, mas interpretando algo que hoje faz parte da sua vida: a paz de Deus que excede todo entendimento. Ele guardou essa noticia em seu coração calado e calmo preservando sua irmã menor por mais de vinte horas até que chegássemos ao Brasil e percebemos que ela estava amparada o suficiente para receber a noticia, assim que o avião aterrissou em São Paulo, antes de seguirmos para o Rio de Janeiro.
Neste ano recebemos também uma noticia trágica da morte de um pastor seguida da morte de seu filho dias depois. Quando eu dei essa noticia a meu filho, sua reação e resposta mostraram e deram-me segurança de que aquela experiência tinha sido realmente interpretada e absorvida por ele desde a noite em que perdeu seu pai para Deus. Ele olhou pra mim e quando orávamos meu filho mencionou diante de Deus algo precioso que tive a grata oportunidade de registrar. “Deus, dê a eles a paz que o Senhor deu pra nós." Ninguém deu paz a meu filho a não ser o próprio Deus e ele soube disso.
Quem poderia roubar a paz que Deus dá? Que costuma ser experimentada em momentos difíceis de nossa vida, mas também pode impregnar-nos com a doce certeza de que ele não nos deixou só. Como eu dizia aquelas pessoas: “Querido, plante paz porque você vai colher paz... a paz que excede todo entendimento”, a paz que Deus nos deu. Pense nisso e viva dessa paz.
GERSONITA, MATHEUS E AMANDA MALAFAIA, uma família escondida na paz que guarda a mente e o coração.
TESTEMUNHO
Perdas. Como é difícil encará-las. Uma das mais doloridas é a separação, a dor de perder para a morte. Eu e meus filhos passamos e ainda temos passados por momentos muito fortes desde a perda repentina de meu amigo, amante, esposo e líder Moysés Malafaia. Ele foi tomado subitamente diante de duas mil pessoas enquanto pregava o evangelho da Verdade. Eu não estava no Brasil nessa ocasião, mas pastoreava duas comunidades durante a ausência dele nos Estados Unidos.
Nosso relacionamento durou cerca de dezenove anos. Foram dezesseis anos de matrimonio e onze de companheirismo dentro do ministério pastoral. Esse relacionamento gerou muitos frutos para Deus, pessoas de muito valor foram alcançadas ensinadas e frutificam. Em particular foram gerados dois frutos, dois filhos, duas riquezas que também foram expostas a uma grande carga de sofrimento que graças a Deus tem sido superada.
Diante da noticia que meu marido havia partido, me encontrei diante de um dilema onze horas da noite decidindo se contaria aos meus filhos o motivo que nos levaria a viajar imediatamente ao Brasil ou se deixaria para contar quando entrássemos no pais. Só meu doce amigo Espírito Santo era tão perceptível, mas perceptível do que pessoas que estavam a minha volta. Decidi que deixaria que eles dormissem e contaria depois de algumas horas de sono. Meu casal de filhos tinha 10 e 12 anos.
Depois que acalmei a casa e percebi que meus filhos dormiam; depois ser invadida pela paz que guarda mente e coração eu desci para abraçar cada pessoa que angustiada esperava por mim do lado de fora da casa. Algumas não tinham palavras, outras não tinham nem movimento, a única coisa que eu queria na verdade era um abraço de cada um. A palavra que brotou de meus lábios ao me deparar diante daquele ajuntamento de gente em sofrimento foi: “Queridos, plantem paz que vocês vão colher paz. Eu sei que vocês estão preocupados comigo e com as crianças, mas a paz que excede o entendimento está conosco e Deus estará guardando nossa mente e coração.” Enquanto eu recebia os abraços alguém me disse que meu filho estava na sacada da casa surpreso olhando aquele ajuntamento lá embaixo. Então subi correndo e com a casa toda escura, na penumbra da claridade na janela, sentados no sofá da sala, meu filho me perguntou o que estava acontecendo. Minha resposta foi: Quem é o numero um na vida de seu pai? Resposta: Deus. Por quem é que teu pai faria tudo? Por Deus. Porque teu pai está no Brasil? Por causa de Deus. Quem pode fazer o que quiser com teu pai? Só Deus. Então eu dei a ele a noticia mais séria que poderia receber ao longo de seus doze anos de vida.
Sua reação foi esmurrar o sofá dizendo “não, não pode ser!” e passado apenas alguns instantes ele me abraça em meio aquela escuridão e pergunta: “Mãe, o que é isso? Tem algo aqui. Meu coração chora e dói, mas aqui fora tem algo estranho que me acalma.” Eu disse a ele: “Meu filho você pode chamar isso de paz ou pode chamar de presença do nosso doce amigo Espírito Santo e essa paz estará conosco.” Então ele calmamente desceu e foi abraçar as pessoas lá embaixo. Sim ele como eu estava perplexo, mas interpretando algo que hoje faz parte da sua vida: a paz de Deus que excede todo entendimento. Ele guardou essa noticia em seu coração calado e calmo preservando sua irmã menor por mais de vinte horas até que chegássemos ao Brasil e percebemos que ela estava amparada o suficiente para receber a noticia, assim que o avião aterrissou em São Paulo, antes de seguirmos para o Rio de Janeiro.
Neste ano recebemos também uma noticia trágica da morte de um pastor seguida da morte de seu filho dias depois. Quando eu dei essa noticia a meu filho, sua reação e resposta mostraram e deram-me segurança de que aquela experiência tinha sido realmente interpretada e absorvida por ele desde a noite em que perdeu seu pai para Deus. Ele olhou pra mim e quando orávamos meu filho mencionou diante de Deus algo precioso que tive a grata oportunidade de registrar. “Deus, dê a eles a paz que o Senhor deu pra nós." Ninguém deu paz a meu filho a não ser o próprio Deus e ele soube disso.
Quem poderia roubar a paz que Deus dá? Que costuma ser experimentada em momentos difíceis de nossa vida, mas também pode impregnar-nos com a doce certeza de que ele não nos deixou só. Como eu dizia aquelas pessoas: “Querido, plante paz porque você vai colher paz... a paz que excede todo entendimento”, a paz que Deus nos deu. Pense nisso e viva dessa paz.
GERSONITA, MATHEUS E AMANDA MALAFAIA, uma família escondida na paz que guarda a mente e o coração.
